Pra você que não tem preguiça de ler =)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Música

E aí, galhera, beleza?





Voltando agora com vento em popa, vamos postar uma canção linda da Gwen Stefani, chamada "Early Winter"!



Curtam!




Bom fim de semana para todos!
(continuação, cap 30)





É noite na mansão Viscaia, e Renata está ajudando Zaíra à botar a mesa do jantar.

Renata- Ai ai, será que elas vão vir mesmo, Zazá?

Zaíra- Claro, minha filha! Sua mãe é mulher de palavra, pelo que vi.

Renata sorri. Zaíra se vira, mas logo a olha com um olhar curioso.

Zaíra (astuta)- E o doutor Thiago, ele vem?

Renata (corando)- Ele... disse que viria, sim! Coloque um prato pra ele, viu?

Zaíra (para si)- Sim, junto ao seu... - e dá uns risinhos.

A campainha toca e Renata se espanta. Tira o pequeno avental que está usando e corre para um espelho fazer os ajustes finais.

Renata (murmurando)- Tô bem?

Zaíra faz "tá linda!" no momento que a morena corre para a porta e abre. É o arquiteto, Thiago, que sorri, com uma caixa de bombons.

Thiago (tímido)- Trouxe a sobremesa! - e sorri.

Renata- Ah, não precisava! E Zaíra fez pudim de chocolate com calda! - ela sorri, mas pisca. - Mas obrigado de todo jeito.

Thiago- De nada, minha patroa merece...

Mas Renata solta uma exclamação mínima e Thiago se vira para o portão. Olívia e Telma vem vindo, mas parecendo apreensivas.

Renata- Oi mãe, oi Telminha... conhecem o Thiago?

Telma (educada)- Oi, prazer!

Thiago aperta a mão dela. Olívia apenas acena com a cabeça, e o grupo entra. Mas Olívia logo vira Renata para si e fala apenas para ela.

Olívia- Fui visitar seu pai na delegacia e ele disse que quer conversar com você.


(intervalo)


Renata (sem disfarce)- Me ver? Seu Romero tá recorrendo à mim?

Telma- Ele fez isso?

Thiago parece alheio à situação e observa a tudo de longe. Renata repara nisso.

Renata- Bem... eu irei. Não me custa. Agora, por favor, vamos jantar.

Ela dá a mão à Thiago e os dois caminham juntos.

Longe dali, no mercadinho...

Natália (pagando)- Obrigada, Tarcísio.

Tarcísio- Espera, Nati. Você... (ele baixa o tom de voz) - tem visto a Renata?

Natália- Fui com ela um dia desses na obra do hotel, ela me chamou pra trabalhar, acredita! E levei os meninos, eles ficaram doidos, quase derrubaram o doutor Thiago...

Tarcísio- Quem é esse?

Natália- É o arquiteto da Renata. Eles vivem andando juntos. Se eu não me engano, ele tá hospedado na mansão dos Viscaia mesmo... - ela diz isso, olhando para Tarcísio de relance.

Tarcísio- Morando com ela... mas...

Olga (vindo de trás)- ÔÔÔ, que pouco serviço é esse aqui, marido? Tá pensando que isso é a casa da sogra, é? É pra trabalhar!

Tarcísio (de repente)- Cala essa boca, Olga!

Natália e Olga se espantam. Seu Nicanor aparece de um lado e parece revoltado.

Nicanor- E você agora fica gritando com minha filha?

Tarcísio- Tô dando pra ela tudo que ela me dá, em troca! Tô saindo aqui, se virem!

E ele sai, empurrando Natália, dizendo "vou dormir no teu sofá, ok?".


(intervalo)


Após um rápido jantar e sobremesa, Renata se despediu de todos os presentes e foi saindo.

Thiago- Espera! Não quer que eu vá junto?

Renata- Não... obrigada, mesmo, Thiago... mas eu prefiro ir sozinha.

Thiago (bem próximo)- Então... eu vou esperar aqui, tá certo?

Renata (esquivando-se)- Tudo bem, volto ráp...

Thiago não dá tempo para ela falar. Segura seu queixo e lhe dá um beijo rápido e caliente.

Thiago- Mais tarde a gente conversa. Vai lá.

Renata se vira, confusa, mas deixa escapar um sorrisinho.

Pouco depois, se vê na mesma saleta que Laís esteve e trazem Romero para ela conversar. Ele se senta e examina a filha de cima a baixo.

Romero- Não achei que viria de primeira.

Renata- Eu quero restaurar o quê tem de bom na nossa relação.

Romero (dando risadas)- Nunca houve nada de bom entre nós, menina idiota!

Renata- Então diga logo o quê tem a dizer, por favor!

Romero- Sua filha... não está morta.

Renata parece emudecer diante dessas palavras. Romero parece deliciado. Renata o encara e ele se ergue.

Romero (cuspindo as palavras)- Sua filha é a Telma, a Laís roubou de você!


(fim do cap 30)

Homem ao Chão

Capítulo 30 - A Grande Falha





Laís para de rir e vira-se com uma cara cínica para o pai.

Laís- E será mesmo que eu vou tirar meu pai da cadeia, só porque ele é um velho nojento e que bate na mulher? Depois da minha filha ter o denunciado? Nunca irei bater contra ela! Que absurdo, pai, batendo na mamãe!

E ela se levanta, rindo, logo depois fazendo cara de indignação. Romero parece possesso.

Romero- Você tá zoando com a minha cara? Tá estranhando, Laís? É comigo, seu pai, que você está falando!

Laís- Eu sei, não sou imbecil.

Romero- Então ME TIRE JÁ DAQUI!

Laís (com simplicidade)- Não. - ela sorri. - Você já não manda em nada, muito menos em mim. É só um velho cachaceiro e decrépito que só faz comer dinheiro da prefeitura...

Romero - Grande dinheiro que você me dá!

Laís (interrompendo)- Dinheiro que mantém a casa de vocês de pé!

Romero- Eu ganho mais com minhas pescarias!

Laís (batendo palmas)- Ótimo, menos um gasto pra mim! Então... - ela apanha a bolsa e os óculos. - eu vou indo.

Romero (se erguendo)- Espera, Laís... ESPERA!

Mas nessa hora o guarda fecha a porta da sala na cara dele.


(intervalo)


Ao sair da delegacia, Laís cruza com Leonor e Jardel, que estão à espreita e vieram seguindo a primeira-dama desde a casa dela.

Laís- Ótimo, estão aqui. Precisamos conversar.

Leonor- Foi seu papai, queridinha?

Laís (ignorando-a)- Entrem no carro, vamos dar uma volta. Precisamos refazer os planos.

Um tempo depois, Jardel e Leonor estão rindo com Laís.

Jardel- Mas... vossa senhoria não acha que terá retaliação?

Laís (pensativa)- Pode ser... mas agora, não posso sujar minha imagem, e ficar contra minha filha. E você... - ela aponta para Leonor. - Loira, já pensou em algo para o seu filho.

Leonor (abanando-se com um leque)- Coooom certeza, meu amor... mas, preciso de sua autorização pra isso...

Laís- Que autorização?

Leonor- Jardel e eu já conseguimos tudo com uns capangas dele... - ela lança um olhar lascivo  para o advogado. - e só precisamos do seu aval.

Laís- Digam logo, do que se trata,

Leonor- Pensei em sequestrar a sua filha.

Laís arregala os olhos. Depois dá um rugido de tenta avançar sobre Leonor, que guincha de surpresa. Jardel intervém e acalma os ânimos da primeira-dama, que recua, hesitante. Após uns minutos, eles passam na frente da mansão Viscaia, e é o suficiente para Laís virar-se cheia de ódio para Leonor.

Laís- Façam o quê quiser. Minha irmã é uma praga e merece pagar por existir.

Leonor e Jardel se olham, surpresos, mas satisfeitos.


(intervalo)