Pra você que não tem preguiça de ler =)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

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DEBAIXO DE UMA ÁRVORE




Debaixo de uma árvore
Eu te beijei
Debaixo de uma árvore
O amor, sim, achei.


Espero poder me retratar
Para um dia poder te amar
Espero que possa me entender
Porque não posso esconder
O quanto gosto de você.









quarta-feira, 9 de abril de 2014

Música

E aí, pessoas? Tudo em paz?



Que tal umas imagens mais picantes e uma letra instigante para esse meio de semana? Que tal a pequena Kylie Minogue para apimentar a sua noite de quarta-feira? Curta "Sexercise" e mais um vídeo super hot, e aprenda outros usos para uma bola de pilates!






Aprenderam? rs


Uma boa noite e um bom restinho de semana! Até mais!
(continuação, cap 33)





Paulo parecia inquieto, e Olívia esquiva-se do seu olhar.

Paulo- Então... me diga, dona Olívia. A Telma é minha filha, ou não é?

Olívia- É claro, que sim... Paulo. Claro que é.

Paulo- A senhora não está mentindo pra mim, não é?

Olívia (sacudindo a cabeça)- Por favor, Paulo... o quê eu, essa pobre velha, ganha com mentiras? Ela... - nessa hora Paulo fita a sogra ferozmente - ela é sua filha sim. Até onde eu sei.

Paulo (furioso)- Como assim, até onde você sabe?

Olívia (satisfeita)- Se ela é filha sua, só a minha filha pode dizer... ou então... - ela pensa, astutamente - o pai dela.

Paulo silencia depois daquela afirmativa, e Olívia aproveita a deixa para se erguer, assustando o genro.

Olívia- Se você não se incomoda, meu querido... eu... preciso descansar.

Paulo (se erguendo)- Claro. Boa noite, dona Olívia. Até outro dia.

Olívia (astuta, de supetão)- Boa sorte!

Paulo se vira para a sogra, tentando decifrar aquela nota enigmática, mas Olívia fecha a porta na cara dele e ele franze o rosto.


(intervalo)


No dia seguinte...

Thiago passa em seu carro na casa dos Viscaia, e acena para Zaíra, que está supervisionando dois pintores que estão revitalizando a mansão, que já está quase finalizada.

Thiago- Bom dia, Zaíra.

Zaíra (sorrindo, acenando pra ele)- Bom dia, doutor! Como você tá?

Thiago- Ótimo, obrigado. Onde está sua patroa?

Zaira (tristonha)- Está... lá dentro, meio tristinha... por que o senhor não vai lá dentro, animá-la?

Thiago (timidamente)- Eu... posso?

Zaíra- Com certeza! -  e ela pisca pra ele.

Thiago abre um sorriso, e adentra a mansão, procurando a morena pela ampla sala. Olha pela porta que leva à varanda, e a vê, enrolada numa longa estola vermelha, sentada na beira da piscina, com os pés descalços e a cabeça pendendo para um dos lados. A piscina já está menos suja, e um piscineiro a limpa.

Thiago (lentamente)- Oi...?

Renata não parece ter escutado e ainda aparenta estar triste e desamparada. Thiago se adianta e toca o ombro da morena, que se sobressalta levemente e vira para olhar o arquiteto.

Thiago (apressado)- Desculpe! Por favor!

Renata- Eu não sabia que você vinha, Thiago...

Thiago (sorrindo)- Nós...hum, tínhamos marcado uma visita, não se lembra?

Renata (lembrando-se)- É... foi. - ela toca a cabeça e fecha os olhos. - É... vamos.

Thiago- Assim, agora?

Renata olha para a própria roupa e depois sorri. Dá um passo e, agarrando o braço do arquiteto, que sorri, sai junto dele.


(intervalo)


Pouco depois, Renata, com seu vestido simples e sua estola vermelha ao vento, chega amparada por Thiago, que sai apontando os detalhes da obra, que já anda avançada.

Thiago- Viu que, usando a superestrutura em pré-moldados, a obra tá indo muito rápida?

Renata (distraída)- Vi, sim... o desenho é lindo. É... moderno, bonito...

Ela caminha pela areia, para a parte do terreno afastada da obra, onde parte do puxadinho do prédio da Associação de pescadores ainda resiste e fica cabisbaixa. Thiago não se contém, e vai até lá.

Thiago- Eu não ia perguntar, mas a Zaíra disse que você tava meio triste... e eu me preocupo com você.

Renata (virando-se)- Eu sei... ao menos acho que eu sei. Mas eu não sei...

Thiago (cortando)- Eu sei... que você não quer contar nada do seu passado e tudo mais. Mas, eu sinceramente, não me importo.

Renata- Thiago, eu...

Thiago (interrompendo, segurando a mão dela)- Eu não me importo, nem como profissional, nem como amigo... e... - ele segura o queixo dela, que o encara, espantada - e nem como homem...

Renata fitou bem aqueles olhos com um pequeno sorriso, e ficou muito alegre e animada quando Thiago sorriu e a beijou.


(fim do capítulo 33) 

Homem ao Chão

Capítulo 33 - A Verdade Escondida





Uma picape cor de vinho, cabine dupla, parou na porta da casa de Olívia e Romero, e dela saiu Paulo, com uma expressão severa e decidida.

Paulo- Vamos ver se a senhora vai me ajudar...

Ele marcha violentamente até a porta da entrada, abrindo o portão com um chute. Bate várias vezes seguidas com força, até que Olívia abre, assustada.

Olívia (espantada)- Nossa, prefeito!? O que você quer?

Paulo (respirando fundo, tentando se acalmar)-  É... é a senhora mesmo que eu quero ver. Me deixe entrar, por favor.

Olívia- Claro... claro, Paulo. Entre. Mas se acalme, por favor.

Ela conduz o genro até o sofá, e ele se senta, desabotoando os últimos botões e tentando respirar.

Paulo- Eu fiquei sabendo de umas coisas, e preciso saber se você me confirma.

Olívia- Bom... me diga.

Paulo hesita, e olha em volta. Olívia, com um olhar preocupado, tenta não prever o pior.

Paulo (direto)- A Telma é minha filha, dona Olívia?


(intervalo)


Uma forte batida na porta assusta Natália, e Renata aparece pela janelinha da porta.

Natália- Amiga!

Ela pula alegre até a porta, mas se assusta com o estado da amiga, que está suada e suja, e com o rosto de que passou horas chorando.

Renata- Me deixa entrar, amiga, por favor.

Natália (fazendo beicinho)- Já vou, amiga. Entra, entra...

Ela abre a porta de casa e Renata entra, chorando e se atirando ao pescoço da amiga.

Natália- Mas... o quê foi que aconteceu, amiga? Você tá gelada? Tava andando no sereno? No vento frio?

Renata (fragilizada)- Não consegui... ir pra casa.

Natália- E depois eu que sou doida!

Renata (com um sorriso amarelo)- E é mesmo...

Natália- Mas... o quê você fez, Rê? Você foi lá fazer com a bruaca da sua irmã?

Renata- Eu... fui lá...

Natália- E ela?

Renata (sorrindo)- Ela levou uma surra!

As duas caem na gargalhada, mas Renata logo volta à expressão neutra.

Renata (continuando)- Mas a Telma apareceu lá. E viu tudo. E ela...

Natália aperta os olhos, e Renata cai novamente em prantos.

Renata- Ela disse que não gosta mais de mim!

O choro alto dela assustou e entristeceu Natália, que abraçou Renata e as duas choraram juntas.


(intervalo) 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Tesão




Tesão não vem apenas do sexo.

Tesão se mede de várias formas. Quando se joga um jogo interessante, quando se tem um mínimo contato físico, quando se fala de algo empolgante, quando se ouve uma música inesquecível, quando se vai para a academia...

Tesão bom é o de sexo, pode-se dizer.

Mas tesão não é apenas prazer, satisfação... tesão é impulso, é aventura, é emoção, é sensação, é avidez, é excitação, é vontade, é coragem, é ação.

Apenas não corte o tesão.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Histórias da Mansão

Capítulo 22 - "Vagabunda!"








Ana Paula fica escandalizada, e Juliana tenta minimizar a situação.

- Calma, eu só...
- Você só o quê, minha filha? - caçoa Ana Paula, furiosa. - Você é uma vagabundinha ordinária, uma puta que viu o primeiro homem bom que tinha na frente e se jogou!
- Madre, a senhora está me ofendendo! - reage Juliana, falando alto, pondo as mãos no coração.

Ana Paula dá uma risadinha histérica. Bernardo e Ronaldo se aproximam do local, bem como Wagner. Muitos dos presentes se viram para olhar a confusão.

- Você? Se ofendendo?! - diz ela, cutucando a médica e avançando contra ela lentamente. - Você não tem direito de se ofender, sua vaca! Você é uma ofensa à sociedade! É uma ladra de maridos! Rouba o homem de inocentes como a Jéssica...
- Me respeite, dona Ana! - começa Juliana.
- Respeitar, eu? - ruge Ana Paula, assustando todos os presentes. Bernardo e Ronaldo tentam fazer ela se controlar, mas ela avança e derruba Juliana com um tapa na cara. - Eu não respeito vagabunda!

Os presentes todos exclamam de surpresa. No seu canto, porém, Vítor dá umas risadinhas, sob o olhar apreensivo de Danilo. Wagner avança e segura a mãe, com uma expressão mortificada.

- Já chega, tia Ana! - diz Bernardo, puxando a mulher com uma das mãos.
- Ana Paula, você passou dos limites! - começa Ronaldo, com uma expressão séria.

Antes que mais alguém possa dizer alguma coisa, Juliana apanha a taça de vinho do arquiteto e joga no rosto de Ana Paula, que fica chocada. Todos parecem mortificados e a médica sai dali, esbarrando em Bernardo no percusso, que a segue.

- Você...! - Ana Paula bate no ombro de Ronaldo, assustando-o. - Você converse com seu filho. Ela mulher vai destruí-lo. Marque minhas palavras.

E ela sai do jardim, indo em direção à casa, arrancando o véu encharcado da cabeça e afugentando os convidados. Ronaldo percebe as feições tristes de Wagner e se dirige ao sobrinho.

- Não fique assim. Hoje é seu dia de alegria, querido.
- Não... tudo bem, tio. - diz Wagner, sorrindo amarelo, com uma expressão penalizada. - Acho que podemos encerrar as festividades, não é?

Ronaldo apenas assente, e eles vão em direção aos convidados.


- - - - -


Na cobertura de Bernardo, o clima estava tenso...

- ... e eu não vou tolerar mais isso de sua família! - diz Juliana, às lágrimas, os cabelos negros caindo pelo rosto.
- Mas eles são minha família, amor... eu... não posso ficar contra eles! - diz Bernardo, exasperado.
- Pode! Pode sim! Por mim! - ela se debruça sobre ele, agarrando sua mão. - Você disse que me amava!
- Sim... - ele começa, abraçando Juliana. - Eu te amo, Juliana... Mas eu não posso fazer isso.

Juliana fica furiosa.

- Eu levei um tapa na cara! Acha isso justo?
- Claro que não! - responde Bernardo rápido, irritado. - Eu vou amanhã mesmo conversar com a minha tia sobre isso...
- Ótimo! Quando acalmar a sua tia me procure! Estou farta por hoje! - diz a cardiologista, afastando os cabelos do rosto e apanhando a bolsa. Bernardo tenta contê-la.
- Aonde você vai?

Juliana se desvencilha dele e vai abrindo a porta da sala.

- Eu vou pra minha casa. E não apareça lá hoje. Estou muito ofendida.

E bate a porta na cara dele. Espumando de raiva, Bernando se afasta.

Amanhece... outro dia na Mansão Oliveira.

Sarah, ainda recuperando-se do choque de ter caído na piscina, por causa de Vítor, estava no jardim, descansando embaixo de uma árvore. Raíssa, prima dela, chega correndo, e para perto da cadeira de rodas, meio ofegante.

- Que foi? - pergunta Sarah, já desconfiada.
- Ih, mau humor! - diz Raíssa, descontraída, respirando fundo. - Minha mãe disse que eu podia sair no carro dela contigo! Vamos passear, parar no calçadão, ver a praia.

Sarah faz uma cara feia, mas Raíssa faz biquinho.

- Sai dessa, você nem tem carteira ainda!
- Mas a mamãe já me deu aulas! - ela sorri, esperançosa.
- É engraçado. Ela é freira pra umas coisas, e doida pra outras! - comenta Sarah.

As duas caem na gargalhada, e Raíssa se anima.

- Então, vamos?

Sarah faz que sim, e a prima a ajuda a locomover-se pelo jardim em direção às garagens.


- - - - -


Após um breve passeio pela praia sem sustos, Raíssa pega o caminho de casa. Mas, ao sair de um sinal de trânsito, ela se assusta com um ônibus que vem muito próximo dela.

- Aaaaaah, moço, sai pra lá!
- Cuidado, Raíssa! - grita Sarah!

A menina tenta desviar, mas o carro sobe na calçada e colide com uma parada de ônibus, derrubando um dos rapazes que estavam ali de pé.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaai! Ajuda o moço! - diz Raíssa, abrindo a porta para ajudar.

Sarah tenta não entrar em pânico. Várias pessoas circundam o local, e Raíssa chega perto do rapaz, que parece estar ileso, e já começa a se levantar.

- Ai, o senhor tá bem, moço?
- Eu tô bem, tô bem, sim... fique tranquila. - diz o rapaz, limpando a camisa. Raíssa olha de relance e vê pelo emblema na camisa que ele trabalha numa das empresas do Grupo Oliveira.
- Eita, você trabalha pro Grupo...
- Eu... já vi você em algum dos eventos de lá... esse ano. - diz ele, erguendo-se melhor e avaliando Raíssa.
- Eu... sou filha de uma dos herdeiros. - diz Raíssa, constrangida.
- Ah... - ele começa, se afastando.

Raíssa escuta Sarah gritando algo de dentro do carro, e vai olhar.

- Olha, tem uns policiais vindo pra cá... eu já liguei pra minha mãe e... ela e tia Paula estão vindo pra cá.
- Ai, meu Deus... - diz Raíssa, levando as mãos à cabeça. - Minha mãe vai me matar. - ela se vira pro atropelado. - Você tá bem mesmo, er... eu não sei seu nome.

Eles riem, e ele entrega um cartãozinho pra ela.

- É Luan. - e sorri. - Meu ônibus chegou, se estiver tudo bem, eu tô indo agora.
- Tá... tudo bem sim. - ela sorri, nervosa. - Obrigada, e me desculpa!

Ambos riem, e Raíssa se vira para encarar os policiais.


- - - - -


Mais tarde, de volta à Mansão Oliveira...

- Uma completa falta de responsabilidade! - vociferou Ana Paula assim que adentraram a mansão. - Eu te deixo dar uma volta no quarteirão, e você sai andando adoidado até a praia! Você não tem carteira, menina!

Sarah se sente mais culpada que Raíssa. Patrícia está ao lado de Ana Paula, observando a cena, e mantém-se com uma expressão severa. Wagner, por sua vez, senta-se ao lado das meninas e procura acalmá-las.

- Eu só queria passear um pouco com a Sarinha... - diz Raíssa, aérea.
- Eu sei que sim, e apoiei muito a ideia! - grita Ana Paula.
- Mãe, não seja tão dura! - diz Wagner, alteando a voz. Todas olham para ele. - Mas... a intenção dela foi boa, e você não pode culpá-la. Afinal, foi você mesma que deu aulas de direção pra Raíssa.

Ana Paula parece confusa, e Patrícia, puxando um barrinha de cereais do bolso, reprime uma risadinha.

- Er... eu sei! Eu ensinei! Mas também dei responsabilidade! E agora, trate de ir pro seu quarto e fique lá! Vou pensar num castigo pra você!
- Tá, mãe... - responde Raíssa, distraída, a cabeça nas nuvens.

À noite, fora, perto da entrada da mansão...

Wagner e Arthur estão discutindo abertamente, mas tentando manter um tom de voz baixo.

- Escuta, seu bostinha! - diz Arthur, furioso. - Você vai falar com seu Ronaldo e mandar ele aumentar o meu salário! Preciso tirar proveito disso de alguma forma, preciso sustentar mamãe!
- Eu vou sempre que dá lá, seu louco! - retruca Wagner, irritado. - Não fale como se eu fosse desnaturado.
- Mas você entrou pra família! E vai me ajudar a entrar também!
- O quê? - indaga Wagner, paralisado. - Eu não posso fazer isso, Arthur! Não é assim tão fácil, você precisa ganhar o afeto deles!
- Mané afeto, idiota! - repudia ele, empurrando Wagner, que revida. - Eu quero é o dinheiro! E você me ajude, senão eu invento e conto pra doutor Paulo que você continua se encontrando com dona Luana na estufa!

Wagner fica passado. Se escandaliza e mete um murro no irmão.

- Quem é o amante dela é você, seu imbecil! Eu nunca dei bola pra ela, e ainda tô de covarde na história porque to encobertando tudo!
- Não bate na minha cara! - rosna Arthur, revidando na mesma moeda, batendo no irmão com uma pá pequena de jardinagem.

Os dois começam a se engalfinhar e caem no chão, fazendo barulho. Leonora e André, que estavam chegando do lado das garagens, veem a cena e correm para apartá-los. Luana também vê a briga e se dirige para a estufa, assistindo tudo de lá. Na confusão, André acaba sendo atingido pela pá de Arthur e cai no chão, tonto.

- Ai, meu deus! Tio André! - grita Leonora!

Wagner a ajuda a levantar o tio, enquanto Arthur sai de fininho e, após ver Luana na estufa, segue até lá.


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- Que barraco foi esse, meu bem? - indaga a patroa, sorrindo lascivamente para o jardineiro.
- O meu irmão, ele tá ficando louco! - diz Arthur descontrolado, enquanto Luana tenta limpá-lo, com as mãos, com certa meiguice.
- Ou será você... que está com invejinha dele, que quer entrar pra família também? - provoca Luana, apertando o queixo do amante.
- Que entrar pra família o quê! Como o coitadinho? O pobre do jardineiro irmão do filho perdido?! Nunca! - diz ele, agarrando a patroa. - Só entraria pra família se fosse pra ser seu marido!

Luana dá uma gargalhada e em seguida, dois tapinhas no rosto dor jardineiro, que não entende muito bem, mas volta pra expressão de ódio.

- Aquele idiota... falou uma coisa que me deixou bolado.
- Falou o quê, meu fofo?
- Falou... que se eu continuasse me encontrando com a senhora, ele contaria tudo pro seu marido.

A loira se espanta, em choque, e leva as mãos à boca. Mas em seguida, rapidamente volta pra expressão de irritação.

- Ele tá blefando, não faria isso.
- Não se engane, dona Luana. - diz Arthur, astuto. - Ele tem aquela cara de sonso, mas ele quer se dar bem sim. E ele tem inveja de mim, sempre teve...
- Hum... porque você é mais bonito... e gostoso, querido. Apenas. - diz Luana, provocativa, puxando Arthur pelo cinto. Os dois riem baixinho e ele se deita sobre a patroa, e se pegam ali mesmo.

Um pouco mais longe, na varanda...

Wagner se despede de Leonora, que está com a cabeça de André no colo. Ele ainda parece estar desacordado.

- Ah, tio... pra quê você tinha que se meter nessa briga... - diz ela, num misto de carinho e irritação. - Mas... só assim pra você ficar tão perto de mim...

Ela olha em volta rapidamente, e depois vai se abaixando de olhos fechados para beijar André, mas leva um susto ao abrir os olhos, à centímetros dele, e o encontrar de olhos bem abertos, encarando-a.

- Aaai, tio! - grita ela.


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Música

E aí pessoal! Como começaram o ano?



Estou arrumando tempo para reativar o blog, e manter tudo em dia. Agora, teremos mais um capítulo de "Histórias da Mansão", mas antes disso, por que não curtimos com mais uma musiquinha?

Fiquem com um clássico, "Cater 2 U", de Destiny's Child! Até mais!






Feliz ano novo! Muito sucesso e realizações para todos.