Pra você que não tem preguiça de ler =)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Histórias da Mansão

Capítulo 6 - Choque Familiar








Paulinho pula, ainda vira a cabeça para o filho, mas é tarde e ele bate na água. Vítor se desespera por uma fração de seguindo enquanto o pai se põe a debater e gritar. Danilo e Ronaldo ficam chocados com a cena, e Vítor age: corre, agarra uma vareta que acha no jardim e golpeia a tomada, fazendo o fio se soltar.

Paulo para de gritar; desmaia. Todos ficam em choque e Ronaldo, achando que já está seguro, corre para a piscina e logo tira o irmão da água. Um dos seus amigos ali presentes o ajuda para levar Paulo pra dentro. Danilo vai seguí-los, mas Vítor o puxa para um canto, irritado.

- Tá vendo a merda que você fez?!
- Que EU fiz? - reage o outro, indignado. - Quem foi que teve a brilhante ideia de jogar um rádio na água?

Danilo se solta do aperto de Vítor, irritado.

- Vai lá reparar a merda que cê fez, porque, se não reparou, você pode ter matado seu pai.

Os dois vão entrando na sala. Paulo foi posto no enorme sofá, e Ronaldo verifica seu pulso. Logo depois, Luana desce, desesperada, e logo dá um grito.

- SAIAM! Afastem-se! Ninguém faz respiração boca-a-boca melhor do que eu, amados! Saai!

Ela empurra Vítor e Danilo sem a menor cerimônia para o lado, e inicia a ressuscitação ao marido. Pouco depois, Paulinho tosse, expelindo água e parecendo bastante fraco.

- Vamos, Ronaldo, deixe de moleza! - grita Luana. - A gente deve levar meu marido pro quarto, ANDA!

E sem aceitar outra ajuda, leva o marido escada acima para o quarto com o cunhado.

Pouco depois, chegam Bernardo e Jéssica, que logo ficam à par da situação. Jéssica logo fica espantada.

- Coitado dele... mas já ficou um pouco melhor?
- Sim... com Luana no quarto com ele... bem, ele vai se animar rápido. Enfim... - suspira Ronaldo, olhando em volta. - Esse incidente acabou com meu churrasco. Todos já foram embora.
- E só agora nós chegamos... - diz Jéssica, olhando Bernardo com censura.
- Ah, minha querida, gentileza de sua parte, mas eram só vários coroas da empresa juntos, nada demais.

Bernardo sorri de leve.

- E tia Ana Paula, onde está? - pergunta Jéssica.
- No convento, volta hoje, mais tarde. - responde Ronaldo.

Bernardo bate palmas.

- Ótimo. Tenho uma coisa pra falar com ela.

Ronaldo o fita, sério. Entendendo o recado, Jéssica sai com a desculpa de encontrar Leonora.


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- e... é isso, pai... Eu tenho essas suspeitas. Ou melhor, o doutor Meija.
- Certo, filho. - diz Ronaldo. - É melhor mantermos isso entre nós e sua tia. Não devemos sair espalhando e criar expectativas. É só uma hipótese.

Os dois caminham além da área da piscina. Os faxineiros estão limpando os restos do churrasco, e Wagner cruza o jardim até os dois, com algo nas mãos.

- Com licença, seu Ronaldo, mas eu encontrei isso, dentro da piscina...

Ronaldo e Bernardo se olham, espantados.

- Isso explica tudo. Mas alguém tem que me explicar sobre isso. - diz o patriarca, com um sorriso astuto.

Depois, no quarto de Paulo...

- Estou melhor, estou melhor, Luana, pra quê tanto zelo? Sou duro na queda!

A esposa dá um muxoxo de impaciência enquanto Vítor e Danilo riem.

- É... vaso ruim não quebra, pai! -exclama Vítor.

Luana olha feio para o filho, e Paulinho dá um sorriso.

- Melhor ficar calado, não é? Olha, chegou seu tio com...

Ele cala a boca ao perceber o rádio pingando água no quarto, nas mãos de Ronaldo. Bernardo nos seus calcanhares.

- Achamos isso, mergulhado na piscina. - diz ele. - Com um CD de uma tal "An Cafe" dentro.

Ele vira automaticamente para Vítor, com uma feição suave, mas um olhar reto.

- Isso é seu, sim?

Vítor não está tão calmo.

- Claro que sim, caiu na água quando meu pai ia mergulhar. - responde, com um pouco de pressa. - Não está achando que eu tentei matar meu pai, é?
- Ora, alguém aqui falou em matar? - pergunta Ronaldo, surpreso.
- Claro que não! - se mete Danilo, tenso.

O clima pesa no quarto. Danilo olha assustado pra Vítor, que se adianta e pega o rádio e o CD, estragados. Depois, vira-se e vai embora. Danilo, nervoso, resolve segui-lo.


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Bernardo e Ronaldo estão conversando e botando André, que chegara com uma loira, dentro da situação.

- Cara, sinistro. Coisa de filme de terror. - diz André, assobiando depois.
- É, mas foi bem real. - replica Ronaldo. - Achei realmente que meu irmão fosse morrer ali.

André dá um muxoxo de impaciência.

- Nada, aposto que o Vítor chamou ele de "vaso ruim".
- Chamou - confirma Bernardo, com um sorrisinho.
- Então, se liguem na expressão.

Pouco depois, chega Ana Paula.

- Oi, mano! Que susto levei quando me ligou falando do Paulinho! Vim dirigindo com um rosário nas mãos, rezando!

Bernardo, André e Ronaldo balançam a cabeça. André se levanta e traz a loira junto.

- Aqui, maninha! Deixa eu te apresentar a Cristine...
- Eu dispenso suas colegas, André. - diz ela, já indo pro quarto. Cristine fica espantada.
- Fica assim não, querida, ela é santa demais...
- Ela é uma freia. - justifica Bernardo com um sorriso, e vai atrás da tia.

- Posso entrar? - diz ele, após bater na porta e abri-la.
- Entre, apenas não quis ficar com seu tio e suas "amiguinhas". Isso já vai virar um antro de prostitutas...

Bernardo fica calado e se move até o sofá que há no quarto da tia, diante de um pequeno altar onde ela reza todas as noites. Ana Paula se senta numa poltrona branca em frente ao sobrinho e se vira, interessada.

- Então, parece que quer conversar. Estou certa?
- Sim... e é mais sério do que a senhora pensa.
- Sobre o quê é? - indaga a religiosa.
- Sobre... seu filho perdido.


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- Filho... por favor. - Começa ela, se levantando. - Não vamos falar no que já está morto e enterrado...
- Talvez... não esteja. - responde Bernardo de supetão.

Ana Paula vira-se, espantada.

- É alguma brincadeira de mal gosto do Meija, menino?
- Claro que não! Você sempre soube o homem sério que o doutor Meija é. - ele se levanta. - Acontece... que ele nunca se perdoou por seu filho ter morrido.
- Sim, e daí?
- Daí que, com essa nossa reaproximação com essa família e... a morte da Bia (Ana Paula estremece), ele resolveu dar mais olhadas nos arquivos e notas pessoais dele, e das enfermeiras antigas. Os registros dizem que, antes de presumivelmente morrer, ele foi levado para sala ao lado, onde dão o primeiro banho nos meninos, e depois, devolvido à senhora.
- Ele nunca chegou à mim. - Lamenta a religiosa, tristonha.
- Exato. Hoje, após conversar com umas enfermeiras, ele acha que seu filho foi roubado na maternidade.

Ana Paula levou as mãos à boca, chocada. Bernardo não consegue falar nada, também está abalado.

- Mas... depois de vinte e um anos! Meu Deus... será que ele levará isso adiante? - indaga a freira.
- O doutor Meija me garantiu que iria continuar investigando tudo que estivesse ao seu alcance. - respondeu Bernardo, esfregando as mãos. - Só nos resta esperar... por um tempo.

Na estufa da mansão...

Arthur estava arrumando os vasos, pensativo,

- Ah, eu tenho que pegar dona Luana...
- Falando de mim, gato?

A loira vem entrando, sensual, e fecha o portão da estufa. Arthur vira-se rápido pra ela.

- Ah... dona Luana.
- Não tem problema, hoje pra mim tá ótimo!

Ela avança e os dois se beijam. O amasso cresce e eles se debruçam sobre a mesa que há ali, derrubando um vaso de plástico. Arthur silencia a patroa e os dois seguem para a casa dos empregados.

Ali, recomeça o rala e rola, e os dois se trancam no quarto de Arthur. Depois, intrigado com o barulho dentro da casa, Wagner chega e procura silencioso pelo irmão no quarto. O flagra é inevitável.

- Arthur!
- Wagner! - responde o outro espantado. Luana faz cara de desdém.


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- Que pouca vergonha é essa aqui na minha frente? - pergunta Wagner, porém com o olhar fixo na patroa.
- Bem, é o quê você está vendo. - diz Arthur, cínico.

Luana se veste silenciosa e provocante, entre os dois irmãos que se fitam, furiosos. Ao sair, provoca Arthur dando um beijo em Wagner, que fica vermelho e espantado.

- Não me diga que também está afim da patroa? - ironiza Arthur, possesso.
- Eu não falei nada, mas posso falar de vocês dois!
- Você não teria coragem, e mesmo assim, é minha palavra contra a sua. - Arthur parece seguro. - Vai encarar?

Wagner hesita por um instante. Mas baixa a cabeça.

- Melhor assim. - diz o jardineiro, se afastando.

Longe dali, no edifício de Bernardo...

É reunião de condomínio, no mezanino. Os condôminos já estão indo embora. Bernardo, que ficara conversando com o síndico, dispensa a mulher, que sobe, e fica para trás. Ao sair do salão, para tomar um ar, tem sua visão limitada por Juliana, que sorri.

- Que está fazendo aqui? - pergunta ele.
- O mesmo que você, querido. - ela responde, sorridente.

Ele indica o jardim de acesso ao prédio e os dois vão pra lá.

- Porque continua me cercando?
- Você sabe muito bem o quê eu quero... - ela diz, provocante. - Preciso ser mais explícita?

Ele vai retrucar, mas a médica o agarra e lhe dá um tremendo beijo.

- O QUÊ PORRA É ISSO?

Bernardo larga Juliana imediatamente. Se vira e dá de cara com ninguém menos do quê Ana Paula.

- Eu sei que você mandou eu vir "mais tarde", mas eu acho que ainda é a hora errada, hein? - ironiza a tia, profundamente magoada. Juliana aproveita a deixa para ir embora.

- A gente tem muito a conversar mesmo, tia. - responde o arquiteto, duro.


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Música

E aí, beleza?



Hora de postar a música de hoje. Estamos maravilhados mais uma vez com a capacidade de reinvenção da Véia. OPS! Madonna, a rainha do pop está de volta, acompanhada de M.I.A. e Nicki Minaj. As três cantam o já sucesso "Give Mu All Your Luvin", que vem acompanhado de um clipe ainda mais engraçadinho e crítico (bem como a letra.)




Fiquem com a Véia! Até mais!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

(continuação, cap 16)





Telma acorda, toma um banho e desce para o café. Se depara com os pais tomando café. Laís logo ergue a cabeça para Telma.

Laís - Ah, finalmente, filha. Seu pai quer falar com você.

Telma (indiferente)- Bom dia pra você também, mãe.

Paulo pigarreia e as duas silenciam.

Laís (para o marido)- Então, amor... vamos?

Paulo- Bem, filha. É sobre aquela conversa, seu cargo na prefeitura...

Telma (impaciente)- Isso de novo?

Laís- Escute seu pai agora, Telma!

Telma- Escutem vocês dois! - ela se levanta. Laís levanta junto. - Eu não sou mais nenhuma criança pra vocês controlarem minha vida!

Laís (interrompendo Paulo)- Você mora debaixo do nosso teto! Você vai acatar nossa decisão!

Telma- É esse o problema? Eu morar aqui?

Paulo (se erguendo)- O quê você tá dizendo filha? Tá pensando...

Telma- Eu saio daqui. É só arranjar um local. E agora... (ela olha em volta) eu vou pro posto de saúde. Depois eu falo mais com vocês.

Ela puxa a bolsa e sai. Bate a porta com força e os pais se sentam. Laís, mais tranquila, dá dois tapinhas na mão do marido.

Laís- Eu arrumo isso.


(intervalo)


Telma atravessa a praça, após sair da casa do prefeito. Chega na frente do mercadinho, e olha para Tarcísio, que está finalizando uma compra. Após isso, ela se aproxima sorrindo e Tarcísio sorri de volta. Confunde-se com Renata.

Telma- Oi, seu Tarcísio!

Tarcísio- Oi, Renata!

Telma- Quem? -ela sorri, confusa.

Tarcísio (confuso; dá um tapa na cabeça)- Ah! Me perdoa! Você parece muito com sua...

Telma- Minha tia... eu sei. Cansei de ouvir o povo me dizendo isso. Tá tudo bem...

Tarcísio fica rapidamente nervoso e se vira para o outro lado. Telma se adianta.

Telma- Aqui tem aqueles lenços descartáveis? Na farmácia tá em falta, e eu tô indo pro posto de saúde...

Tarcísio (apontando)- Tem... tem ali. Pode ir lá...

Telma agradece, e sai. Volta com dois pacotinhos na mão, já puxando a carteira.

Telma- Tá aqui... tô saindo. Obrigada, seu Tarcísio.

Tarcísio- De nada, Renata!... - ele se cala novamente.

Telma sorri, enviesada, e vai saindo.


(intervalo)


Num cartório, no Rio de Janeiro, estão presentes Donato e Leonor. Ele, junto ao juíz, ela, impaciente, agitando seu famoso leque vermelho e vestindo luto, irritada.

Leonor- Vamos acabar essa palhaçada, hein, Donato?

Donato- Cale-se. Não te obriguei a vir como testemunha. Já está aqui, vai ficar aqui. Agora fica quieta.

Leonor não se abala, mas puxa o celular e faz uma ligação.

Leonor- Alô, Angelo? Cadê, chegue logo aqui com a faxineira...

Donato- RENATA, LEONOR!

Leonor (indiferente)- ...enfim, a noiva do seu pai. Anda, ou ele vai ter que arrumar outra testemunha.

Angelo- Já cheguei, to aqui na porta...

Eles se viram, e veem Angelo com uma mulher morena, alta, com um terninho branco-pérola e um sorriso tímido no rosto. Renata. Leonor não consegue segurar o espanto abre a boca num "O" perfeito. Donato dá um sorriso tímido. Ela vai até o noivo e a cerimônia começa.

Após os "aceito", o juíz sorri.

Juíz- Pode beijar a noiva.

Leonor vira o rosto e Angelo fica ansioso.

Donato (tímido)- Posso?

Renata hesita um instante. Olha pro juíz e de volta para Donato, e imagina o seu primeiro beijo com Tarcísio, no mar em Praia Verde. Ela sorri.

Renata- Pode.

E Donato a beija. Leonor faz cara de nojo e vai já saíndo do cartório. Angelo, educado, bate palmas. Donato e Renata interrompem o breve beijo e se abraçam dizendo, ao mesmo tempo, "Obrigado."


(fim do capítulo 16)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Homem ao Chão

Capítulo 16 - O Casamento





Leonor não parecia nada animada, no dia seguinte, quando ela e Angelo saíram com Renata para o shopping. A morena, por sua vez, não conseguiu disfarçar seu ânimo diante do centro de compras. Parava à cada vitrine, com um sorriso tímido, e pedia opinião aos outros dois (Leonor virava o rosto).

Renata- Nossa... é caro esse. Não, vamos pra outra.

Angelo- O pai disse que você podia gastar o quê quiser, Renata.

Leonor (se intrometendo)- Deixa, filinho... se ela quer gastar o dinheiro do seu pai todo, deixa ela gastar, não é a mulher dele?

Renata- Eu não poderia fazer isso, nem se fosse você.

As duas se olham, azedas. Renata anda para outra loja e vê um terninho na cor vinho, muito bonito. Estende os braços fazendo pose, e resolve entrar na loja, animada. Angelo acompanha-a, e Leonor, de má vontade, abana-se com seu leque e vai entrando junto.

Pouco depois, Renata já está vestindo outro conjunto. A vendedora está animada e não para de conversar com a morena.

Renata (para os outros dois)- Ficou bom?

Angelo- Ficou... sim. Você é bem bonita, Renata.

Ele fica ligeiramente vermelho e se vira. Renata vira para Leonor e sorri, provocativa.

Renata- Tô bem, amiga?

Leonor (com o mais profundo desprezo)- Uma desgraça.

Renata (após uma risadinha)- Adorei! Vou levar.

Após algum tempo...

Vendedora- Você é tão bonita... porque não dá um trato no seu cabelo? Ia ficar ótimo.

Renata- Ah é? - ela se olha no espelho. - Não tinha pensado nisso. Bem... obrigada! Vamos, loirinha... (ela empurra Leonor na sua frente)- Me indique um salão de beleza.

(intervalo)

Enquanto vários profissionais fazem o cabelo e unhas de Renata, no salão, Leonor conversa com a gerente sua amiga. Parece furiosa.

Gerente (entregando um copo d'água)- Toma, se acalma. Então, loira, conta tudo.

Leonor (com raiva)- Isso é humilhação demais! O Donato não podia ter feito isso comigo!

Gerente- Mas, Leonor, você botava chifre atrás de chifre no italiano!

Leonor (se defendendo)- Nunca mandei ele ser um marido ausente...

Gerente (sorrindo)- Ai ai... mas, de onde surgiu essa aí?

Leonor- Sei lá de que buraco ele tirou essa piranha... - ela balança a cabeça. - E a vendedora da loja ainda disse que ela é bonita!

Gerente (olhando)- Bem, queridinha... sinto lhe informar que a moça... é bonita sim.

Leonor- Obrigado por quebrar o meu barato.

Leonor abana-se com seu leque, entediada.

Leonor- O quê eu poderia fazer pra me livrar dessa mulher?

Gerente- Vai atrás do passado dela, bonita! Infernize a vida dela! Toma de volta o quê é teu!

Leonor olha furiosa para Renata.

Leonor- Pode deixar!

(intervalo)

(Em Breve) 8 ou 80 - Vol. 2

Pra quem pensa que acabou, tão enganados!



Olá de novo, pessoal! Eu não larguei o blog, de maneira alguma, mas, sabe como é... carnaval, faculdade... enfim.


Decidi escrever uma sequência para 8 ou 80, o chamado "Vol. 2". Vamos contar a história de Laila e sua turma, após cinco meses. Como estarão todos?


E aguardem também "Furiko, a Gueixa Espiã"! Não desisti dos meus planos!


Até mais!