Pra você que não tem preguiça de ler =)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ESPECIAL JB: Dr. No

007 Contra o Satânico Dr. No
"Dr. No" - 1962







No primeiro filme da série, James Bond, galante agente do Serviço Secreto Britânico, conhecido por sua inteligência e seu charme irresistível, é designado para uma investigação sobre o desaparecimento do comandante Strangways, contato do MI6 na Jamaica. Lá descobre que tal fato está ligado à uma enorme organização terrorista, a SPECTRE - Agência Especial de Contra-Informação, Terrorismo, Vingança e Extorsão - e tem como chefe local, o misterioso Dr. No.



(a famosa sequencia de abertura dos filmes da série)


"Dr. No" não seria o primeiro filme da série. A escolha perfeita, pelo dinamismo do livro, seria "Thunderball", mas batalhas jurídicas impediram de levar o livro para o cinema naquela época. Para alguns fãs, foi até bom: o orçamento disponível era irrisório (cerca de um milhão de dólares, pouco até para a época), e comprometeria a qualidade da fita. Felizmente, com "Dr. No", Harry Saltzman e Albert "Cubby" Broccolli fizeram um milagre, e o filme foi um sucesso mundial.


A primeira premissa era encontrar o protagonista da série. Curiosamente, um dos mais cotados para o papel era Sir Roger Moore, que não pode aceitar o papel de imediato por questões contratuais com uma série de TV. Então surgiu o nome de Sean Connery, à época um desconhecido. Conta-se que Connery conseguiu o papel após discutir com o produtor com um pé em cima da escrivaninha. Terrence Young, o diretor do primeiro filme, ensinou-o junto de Cubby os trejeitos de Bonde, suas maneiras e a pronúncia requintada britânica.


No elenco, destaques para o inesquecível Bernard Lee como M, o chefe do MI6, sempre ralhando com as levianidades de Bond, e Lois Maxwell, como a eterna apaixonada por Bond, a secretária Moneypenny. Maxwell estrelaria catorze filmes de Bond no papel. Destaque também para John Kitzmiller como Quarell, e a inesquecível Honey Ryder da estonteante Ursula Andress, que conseguiu unir com perfeição a ingenuidade e sensualidade da personagem. Sua entrada em cena, na sequencia em que Honey sai do mar, é tida como uma das mais sexy do cinema, se não a maior.



(Ursula Andress... ai, ai)


Aplausos também para Eunice Gayson, como Sylvia Trench, Zena Marshall como Miss Taro, Anthony Dawson como professor Dent e, é claro, à esplêndida composição de Joseph Wiseman para o Dr. No, o vilão do filme. A única ressalva vai para sua entrada tardia no roteiro, mas até a "passividade" do ator em cena é digna de nota, idealizando Dr. No como alguém imperturbável.


Merecem destaques os cenários, desenhados por Ken Adam, principalmente por causa do orçamento ser tão pequeno e para o estilo inovador. Aplausos também para a icônica trilha sonora, criada por Monty Newman e John Barry, usada desta vez na cena de abertura do filme, com os créditos, outra marca da franquia, criada por Maurice Binder.


"Dr. No" foi com certeza um início primoroso, da mais duradoura franquia cinematográfica. resta saber se, cinquenta anos depois, poderá "Skyfall" repetir o sucesso.


Notas:

ROTEIRO: 8,5
ELENCO: 9
LOCAÇÕES: 8,5
TRILHA SONORA:9,5
"BOND" EM SI: 10
BONDGIRLS: 9
VILÕES: 8,5
DIREÇÃO: 
EDIÇÃO / RITMO: 9


TOTAL: 90,0


Abertura:





E vem aí... "From Russia With Love"!

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