Pra você que não tem preguiça de ler =)

domingo, 18 de novembro de 2012

ESPECIAL JB: Goldfinger

007 Contra Goldfinger
"Goldfinger" - 1964






O ouro é o tema da nova missão de 007. Após explodir um depósito de heroina mexicano, James Bond está em Miami, para investigar os negócios obscuros de Auric Goldfinger, um rico industrial que tem obsessão pelo metal dourado, e possui um plano diabólico para acabar com as reservas do vil metal dos Estados Unidos da América! Tudo isso regado à muito champanhe, luxo e mulheres belas.


 (Everything he touches, turns gold...)


E haja mulher bonita! "Goldfinger" é conhecido principalmente por seu excelente vilão, pelo roteiro inovador, pela inserção de gadgets e pelas bondgirls, em especial a loira fatal, Shirley Eaton, personificando a bela Jill Mastersons que, com menos de dez minutos em tela, atraiu todas as atenções ao aparecer completamente coberta de tinta dourada. Uma imagem icônica e forte, numa das cenas antológicas da franquia.

Fora Eaton, contamos também com a igualmente bela e admirável Honor Blackman, que está extremamente sexy e segura como a piloto bandida Pussy Galore (um dos muitos nomes excêntricos de Ian Fleming), que mesmo sendo uma sombra da Pussy lésbica e líder de gangue do livro, realiza um trabalho excelente. Por último mas não menos importante, temos a modelo Tania Mallet, em seu único trabalho como atriz, interpretando Tilly Mastersons, personagem que tem maior participação na obra de Fleming, e poderia ter sido um personagem mais relevante.

Mas como falar de "Goldfinger" sem mencionar seus vilões? Como não podemos lembrar da caracterização e da presença de cena de Gert Fröbe, como o megalomaníaco Goldfinger? Eleito o pior (ou melhor?) vilão da série para os críticos, é um dos poucos em uma situação realmente embaraçosa. Junto de Goldfinger temos seu fiel escudeiro e capanga, Oddjob, uma das figuras mais queridas e lembradas pelos fãs da franquia. Mesmo que o halterofilista Harold Sakata, que o interpretou, não tenha soltado um único pio durante toda a película, sua presença em cena, bem como seu sorriso irônico e seu chapéu assassino, são memoráveis e sempre referenciados em outros filmes.


(ESSE sorriso!)


O Bond de Sean Connery está em sua melhor forma, transmitindo segurança mesmo quando capturado, e seu lado irônico foi bem explorado no filme, por Connery e pelo diretor, Guy Hamilton, rendendo tiradas memoráveis, como as falas entre Q e Bond. A direção de Hamilton seguiu os preceitos de Terrence Young, acrescentando mais cenas de ação e perseguição, como a comentada sequencia com o Aston Martin DB5 equipado. O clássico automóvel reapareceria em outros filmes da franquia, assim como no último, "Skyfall".


(O carro mais famoso da franquia)


A trilha sonora é novamente de autoria de John Barry, e temos novamente os créditos de entrada de Maurice Binder. Desta vez a inovação é que a canção-título é cantada, e a pioneira é Dame Shirley Bassey. A cantora interpretaria mais duas músicas na franquia, "Diamonds Are Forever" e "Moonraker".

"Goldfinger" leva o crédito de firmar a franquia 007, com sua história única, um elenco primoroso e uma produção impecável. Como seriam seus sucessores? Teriam tanto sucesso quanto o mesmo? Será que o tão aguardado "Thunderball" seria melhor?


ROTEIRO: 9
ELENCO: 9
LOCAÇÕES: 9,5
TRILHA SONORA: 10
"BOND" EM SI: 10
BONDGIRLS: 9
VILÕES: 10
DIREÇÃO: 10
EDIÇÃO/RITMO: 9,5
FINAL: 9


TOTAL: 95,0


Abertura:




E em seguida... "Thunderball"...

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