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Tomaram um belíssimo café da manhã, tudo aos suntuosos moldes de D. Luíza. Esta, sempre séria, eternamente calada e alheia à sintonia de mãe e filha. Judite e Amélia estavam ansiosas para sair. Após a refeição, se despediram de D. Luíza e foram atrás de um táxi, mas se surpreenderam, ao virar a esquina, ao ver um conhecido jipe preto, e Marcelo e André conversando. André deu um sorriso discreto quando as viu. Judite e Amélia hesitaram por um instante, e atravessam a rua em direção aos dois.
- Eu disse que a gente ia se encontrar hoje! - Exclamou Marcelo, sempre sociável e sorridente. Judite deu um sorriso levemente tenso, e, às risadas, todos embarcaram no jipe em direção ao litoral.
O litoral. O belo litoral de Alagoas. Foram para a praia do Francês, ao sul de Maceió. Amélia ficou encantada com a praia, o mar, os coqueiros, as jangadas. Entre os adultos, só risadas. Marcelo conseguia derrubar qualquer clima tenso. Por outro lado, André parecia levemente encabulado; Judite estava entre intrigada e animada, e Marcelo era só sorrisos.
Na praia, mais diversão. Judite demosntrou que André herdou dela seu lado atlético, convidando Marcelo para um passeio de caiaque, que eles acabaram virando. Amélia acabou encontrando uns colegas do colégio, de João Pessoa, onde moravam, e passou um belo tempo com eles.
Judite estava adorando o dia; nunca pensou que se entrosar com um "noro" seria fácil. Marcelo colaborava para isso, pelo seu jeito espontâneo e despreocupado. Mas Judite via que seu filho não estava na mesma sintonia dos outros.
Aproveitando-se de um momento sozinha com André, quando Marcelo e Amélia resolveram montar uma dupla pra jogar vôlei, Amélia puxou uma cadeira, prendeu o cabelo, suspirou rapidamente e virou-se para o filho, ali sentado do seu lado.
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