Pra você que não tem preguiça de ler =)

quarta-feira, 16 de março de 2011

(continuação, cap 10)



Jéssica- Você tá me fazendo perder tempo! Eu preciso de força!
Aleff- Como assim?

Jéssica- A Gangue dele é quase mais forte que a nossa. Eles são mais brutos que nós. Precisamos de força e inteligência, acho que você se encaixa no perfil.

Aleff (irritado)- Vocês nunca vão cair na real?

Jéssica- Oi?
Aleff- Vocês não se tocam! Ele criou essa confusão desde o início! Ele quer se vingar de você, e leva o juízo de vocês todos junto!

Jéssica- Você sabe da história...?
Aleff (cortando)- Sei, sei, não interessa quem contou agora. O negócio é que é isso que ele quer, ferrar com a vida de vocês, principalmente na sua.

Jéssica- Como assim, na vida?
Aleff- Vida, minha amiga, tudo, amigos, pai, mãe, escola...

Wagner (cortando)- A gente tá indo bem na escola.
Jéssica- Pois é, todo mundo aqui comenta o boletim com os outros!

Eles parecem felizes por um tempo, sorriem entre si. Aleff dá uma risadinha e vai embora.
(intervalo)

Breno acaba a reunião da Gangue e vai pra casa. Diz que vai encontrar o pai. Pedro Henrique e Peruh vão pra casa e Duílio se senta no bloco F, olhando a quadra. De repente, as pirralhas chegam e Rayanne começa a lançar olhares pra Duílio, que fica levemente incomodado. Ele pega o mp3 e começa a ouvir, enquanto as meninas ficam jogando (ou quase) volley. Aproveitando que Duílio tá ouvindo música e não a ouviria, Rayanne fala com as meninas.
Rayanne- Eu tô afim dele... Dudu...

Luana T- Ai, que lindo.
Luana M- Você falou isso pra ele, assim?

Rayanne- Claro que não!
Luana T- Mas fale, amiga! Esse povo não percebe rápido...

Rayanne- Eu acho que ele já percebeu...
Luana T- Tive uma ideia! Essa coca que você comprou, oferece um pouco pra ele.

Luana M- Isso! A gente sai daqui se você quiser...

Nem é preciso Rayanne pedir; Savanna as chama para jogar Uno no hall do bloco G, e as duas Luanas vão. Rayanne aproveita pra se aproximar de Duílio, que canta baixinho de olhos fechados.
(intervalo)

Rayanne- Oi.
Duílio finge que não escuta, apesar de ter parado de cantar.

Rayanne (cutucando)- Dudu...
Duílio (levantando rápido)- Ah... oi.

Rayanne- Posso sentar aqui do lado?
Ele faz que sim, e se afasta pra os dois poderem se encostar na pilastra. Silêncio momentâneo, cortado pelo barulho da garrafa de coca se abrindo.

Rayanne- Quer um pouco?
Duílio- Não.

Rayanne- Ah, toma um golinho, tá tão quente...
Duílio- Não, brigado.

Rayanne (insistindo)- Toma, vai.
Duílo (se levanrtando)- Não!

Ele se irrita com a insistencia dela. Rayanne se agacha, confusa. A garrafa de coca escapa da suas mãos e derrama pelo chão.
(fim do capítulo 10)

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