Pra você que não tem preguiça de ler =)

segunda-feira, 14 de março de 2011

(continuação, cap 8)



Breno acorda, no outro dia. Está sozinho na cama, sem camisa, com o lençol até o umbigo. Encontra um bilhete no travesseiro.
Breninho amore
Fomos ao Pelourinho
A síndica não me deixou te acordar
Achei melhor assim, pra você.
Beijo,
          Isabela
Ele solta um bufo e apanha os shorts.Veste-se rapidamente e segue pra área de refeições. Ao passar pelas portas de vidro, vislumbra Edward, com braço e cabeça enfaixados, tomando café com Jéssica, que já está bem melhor. Ela dá um olhar de secar planta para Breno, que dá uma risadinha e tenta entrar para o bufê, mas a moça da entrada ergue um braço, firmemente.

Moça- Com licença, senhor... poderia me dizer o número do seu quarto?

Breno- Como eu lhe disse ontem, é 221. Algo de errado.

Moça- Ah, foi o senhor! A síndica que está doente, e que não pode comer nada além do que o senhor mesmo trouxe.

Breno- Como é?

Moça- Ela disse isso, devo insistir para que volte ao seu quarto, ela disse que não deve ser incomodado...

Breno- Minha amiga, eu NÃO tenho doença alguma! Dá licença!

Moça (segurando o braço dele, levemente trêmula)- Sinto muito, foram ordens dela...

Breno- Ela não manda em mim! - E mete o punho na prancheta que a moça segura, levando-a ao chão. Ele entra na área de refeições.

Moça (abaixando-se para apanhar a prancheta)- Segurança...!

Jéssica, porém se levanta e faz Breno parar na frente dela.
Jéssica- Você não tem nada do que descontar sua raivinha de merda na mulher!

Breno dá um grito e empurra Jéssica com toda força; ela tropeça no pé de uma cadeira, derrubando a mesma, e cai no chão. Edward se levanta, débil. Uns seguranças avançam para Breno, que olha em volta e vai, calmamente, pro quarto.

Por volta das cinco da tarde, o resto do grupo volta ao hotel, todos parecem ter se divertido bastante.

Síndica (pra geral)- Gente, quero que vocês se reúnam daqui a uma hora, de malas feitas, aqui na área da piscina, pra gente sair do hotel. Vamos pro shopping e de lá, pro aeroporto.

Breno (despretensiosamente)- Posso ir agora?

Síndica- Pode... CLARO QUE PODE! QUER FICAR EM SALVADOR?!

Breno (rindo)- Prefiro não comentar!

(intervalo)

O passeio no shopping for normal e sem escândalos, afinal, segundo Breno, "não vamos sujar as roupas porque vamos viajar, certo?". Breno e Isabela fizeram mais umas ceninhas de namoro deixando a Gangue constrangida, até Rayanne se sentar perto de Duílio e perguntar se ele não queria viajar ao lado dela no avião. Negado.

No ônibus, a Gangue, que pegou os lugares do fundão, voltou a cantar "se essa porra não virar...", mas desta vez ninguém reclamou. Breno puxou até um coro de marchinhas de carnaval, cuidadosamente modificadas para ficarem maliciosas, causando risos e olhares de desaprovação da síndica.

No aeroporto, um pouco de tumulto. Jéssica diz querer se vingar do choque, e Alysson garante que farão isso.

Alysson pega um carrinho de malas sobressalente, pede que Jéssica carregue a mala dele, e vai andando sorrateiramente atrás da Gangue.

Jéssica (para si, ansiosa)- O quê será que ele vai fazer?

Breno está indo pra fila do check-in, acompanhado de Isabela, que faz uma piadinha dizendo "não inventa de ir pro banheiro agora!".

Quando Breno se agaixa para amarrar os sapatos, Alysson se adianta e avança rapidamente com o carrinho para machucá-lo. Isabela nota a movimentação atrás de Breno e grita "Não", virando-se rápido e correndo pra empurrar o carrinho, que se choca com ela. Ela e Alysson cai, fazendo umas pessoas se virar e outras, rir. Breno dá um olhar de repugnância para Alysson, e faz com que a sua mala caia no rosto do garoto, que grita. Uma confusão geral. Gangue contra Clã em pleno check-in. A síndica enlouquece. Vários seguranças são chamados pra apartar a briga.
Após umas longas horas de viagem, depois de terem conseguido embarcar, eles chegam sãos (nem tanto) e salvos em João Pessoa, prontos pra outra.

(fim do capítulo 8)

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