Pra você que não tem preguiça de ler =)

domingo, 13 de março de 2011

(continuação, cap 7)


Eles têm uma manhã cheia. Vão visitar o projeto Tamar, almoçaram por uma vila (Breno tentou trancar Jéssica no banheiro de uma lojinha, mas foi flagrado por policiais), e seguiram, de ônibus, para o Mercado Modelo.
Lá, passaram rapidamente, pois uma cigana não parava de profetizar várias perdas de amigos À Jéssica, num tempo futuro. Seguiram para a marina, onde encontraram seu Matias, amigo de Cilene, a síndica, e dono de escuna. Seu Matias os levaria à Itaparica.

Síndica- Ah, e quanto tempo leva até lá? Essa galera ái é meio imprevisível...
Matias- No máximo quarenta minutos.

Síndica- Não dá pra morrer... cambada! (Os meninos se calam)- Esse é o seu Matias, o dono da escuna, ele que vai nos levar pra Itaparica, vamos parar pra um mergulho no meio do percusso pra quem quiser dar um mergulho. Temos um instrutor à bordo...
Matias (pra síndica)- Avisa do pagode...

Síndica (pra Matias)- Ah, é! (pros meninos)- Tem um grupo de axé que vai com a gente, vocês não se incomodam, não é?
Peruh- Eu me incomodo!

Isabela- Você é um, eu adorei!
Breno pela ela pela cintura e os dois riem, abraçados. A síndica ignora Peruh.
Síndica- Bem, todos andando, em fila.

E vão em direção à escuna.
(intervalo)

Os caras do pagode, acompanhados de umas dançarinas e de uma baiana que faz trancinhas, fazem o maior sucesso na escuna. Breno e Isabela, Alysson e Jéssica, Rayanne e Duílio (à contragosto) e Welington e Savanna dançam. Um dos guias mais soltos dança com uma das dançarinas e arranca aplausos dos outros. Num extremo da escuna, Pedro Henrique e Peruh fazem cara de enjoo e repúdia.
Breno para, numa determinada hora, e pega um copo de suco de laranja. Isabela para ao aldo dele, eles dividem o copo. Se beijam numa determinada hora. Breno tira a camisa e leva olhares de censura das dançarinas.
Breno (pensando)- Ah, e e eu aqui planejando jogar a marginal na água... vô aproveitar!

Ele e Isabela vão para a proa da escuna, onde estão Pedro Henrique e Peruh. Os dois meio que ignoram o casal, e vice-versa. Os dois dançam agarradinhos, e ficam no suco de laranja.
Já no meio do pagode, Alysson e Jéssica dançam, parecendo alegres, mas não envolvidos entre si. Welington está com um sorriso de orelha a orelha, e não para de admira Savanna, que dança no ritmo das outras. Por sua vez, Duílio pede um tempo pra Rayanne, e vai pra proa também.
Peruh- Ninguém merece esse pagode.

Duílio- Eu só fiquei pra Rayanne não fazer um barraco, ela quase implorou pra eu dançar com ela!
Breno (irônico)- Hum, e você dança bem?

A galera ri, menos Peruh.
Peruh- Vou me jogar na água.

Breno- Ah, era isso que eu ia fazer com a marginal!
Todos emudecem. Breno finge não notar o espanto dos seus e segue.
Breno- Terei que aprontar outra coisa...

Os membros da Gangue ficam mudos. Duílio abre uma Coca e começa a beber muito rápido. Pedro Henrique fica nervoso, bem aparente. Breno sorri e olha feio pra Jéssica.
(intervalo)

Logo em seguida, eles param para um mergulho rápido, do qual apenas Breno e Isabela participaram.  Eles desembarcam pouco depois, em Itaparica. Ficam na praia por uns 20 minutos, e logo se anuncia o almoço, em uma pousada local, r ustica. Peruh resolve se vingar do Clã e do passeio. Pede pra que os outros guardem os lugares na sombra e, furando a fila, pega de uma vez só todas as batatas fritas. A Gangue ri, mas Breno fala "que merda". Eles conseguem também, após juntarem uns R$80,00 de suborno ao garçom (ideia de Breno), fazer que vá mais refri pra mesa deles, fazendo Jéssica reclamar audivelmente, do outro lado do local de refeições, levando logo em seguida uma advertência da síndica.

Breno (após almoçarem e voltar primeiro ao barco, junto da Gangue)- Ainda não bolei nada pra marginal...
Isabela- Deixa, amor, o dia foi tão bom...

Breno- O dia ainda não acabou, querida.
Pedro H- Não faz nenhuma burrada!

Breno- Não faço burradas, faço o melhor pra mim.
Duílio- Acha mesmo?

Breno (espantado)- Acho, sempre achei. Nenhum passo dado não deixa de ser pensado cuidadosamente por mim.
Peruh- Não duvido.

Eles ficam em silêncio, e resolvem embarcar. A síndica chega logo em seguida, junto de Rayanne, seguidas pelo Clã e Welington e Savanna como os últimos. Peruh fica com um olhar furioso ao ver os dois juntos.
Síndica- Pessoal, os rapazes do axé pediram pra avisar que se vocês quiserem cantar alguma coisa, dar uma canjinha... (a Gangue ri) vocês podem vir! Vamo se divertir, minha gente!
Breno- Aposto como a marginal vai querer...

Ele, discretamente, vai conversar com o rapaz da área técnica, soltando piadinhas e ganhado espaço. Dito e feito, Jéssica fala que quer cantar uma música da Wanessa.
Ela começa a cantar, vaiada pela Gangue, que não supera as risadinhas e aplausos do Clã, que tentam encorajá-la. Ela canta timidamente, segurando trêmula o microfone.

Breno, num olhar rápido e maquiavélico, percebe o fio do microfone indo até uma caixa de som próxima à ele, e que está apoiada na balaustrada da escuna. Não pensa duas vezes, empurra a caixa de som na água do mar. Jéssica leva um tremendo choque.Todos gritam e olham dela pra Breno, que rola de rir.

(fim do capítulo 7) 

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