Pra você que não tem preguiça de ler =)

terça-feira, 17 de maio de 2011

(conituação, cap 43)




Jéssica, Wagner, Alysson e Welington se reúnem no Clã, após almoçarem.

Jéssica- Então, a pizzaria que marcamos hoje tá de pé?

Wagner- Tá sim! Já tô com o dinheiro!

Welington- Eu vou!

Jéssica- Alysson, e você?

Alysson- Bem... minha mãe deixou, mas ela quer ir junto.

Welington- O QUÊ?

Jéssica- O Ó!

Alysson (rindo)- Também achei, mas eu convenci ela a me deixar... ela é cheia dessas frescuras, a pizzaria é logo ali!

Jéssica- Gente, eu tenho uma proposta... eu queria chamar Duílio.

Todos silenciam por um instante. Alysson toma a palavra.

Alysson- Chama, chama ele também. Edward vai, e ele disse que queria chamar Aleff.

Jéssica (dando de ombros)- Tudo bem.

Alysson- Aleff disse que só ia se Pedro Henrique fosse.

Welington e Wagner reclamam.

Welington- Isso tá ficando cheio demais...

Jéssica- TÁ BOM! (irritando-se)- Deixa eles irem! Eles vão! Cabô, todo mundo pra casa!

Os outros riem, embora nervosos. 

Jéssica- Eu passo lá para confirmar com eles.

(intervalo)

Tudo combinado. Jéssica falou com Edward e Aleff, que pediu que ela falasse com Pedro Henrique, que ela interfonou. O menino ficou surpreso, mas falou que ia, causando a ira em Peruh. Quando Pedro Henrique desceu, Peruh acompanhou o irmão de má vontade, e cruzou com Duílio lá embaixo, que também estava arrumado. Pedro Henrique foi atrás de Aleff para mostrar o CD novo de Gazette, e Peruh encarou Duílio.

Peruh- Estou achando isso tudo um circo.

Duílio- O quê?

Peruh- Não se faça de besta, de besta você só tem a cara.

Duílio- Eu não sei exatamente aonde você quer chegar.

Peruh- Você se vendeu, Duílio. - e dá uma risadinha.

Duílio- Hein?

Peruh- Se vendeu pra Jéssica.

Duílio- Me vendi? Desde quando?

Peruh- Desde que levou porrada. Acha que eu não percebo? Que tá amiguinho de Jéssica só pra se proteger?

Duílio dá uma risadinha e anda até Peruh. Dá dois tapinhas na cara dele e se vira para acompanhar os outros.

Duílio- Nem preciso falar disso com você.

Ele sai. Peruh fica furioso.

(intervalo)

Noite, mais tarde. Uma lâmpada pisca no terceiro patamar do bloco I e não acende mais. Cinara sai de casa, cansada. Pensa em ir na casa da amiga Cil, a síndica, e conversar sobre Breno. Sai, tranca a porta e se vira, olhando a lâmpada que acabou de queimar.

Cinara- Esse prédio tá caindo aos pedaços...

"Você também vai cair agora..."

Cinara tenta se virar, mas é atingida por uma paulada na cabeça, desferida por Breno, que está todo de preto. A mulher cai, tropeça nos próprios pés e rola o lance de escada, batendo a cabeça fortemente num dos degraus. Um breve grito é desferido por ela, que para de rolar, ao bater com força nos combogós da escada. Ela geme uma vez, o sangue escorrendo pela boca; um dente foi partido. Ela tenta olhar o seu agressor, mas é tarde, e desmaia.

Breno, por sua vez, consegue segurar uma risada, mas uma movimentação no patamar inferior o faz se calar. Pensa rápido, vê o alçapão de acesso ao telhado e não hesita: o abre e esgueira-se para dentro, decidido a sair só depois de várias horas.

De lá ele olha Cinara, que está imóvel, e sorri. "Essa foi fácil...", pensa.

(fim do capítulo 43) 

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