(conituação, cap 43)
Jéssica, Wagner, Alysson e Welington se reúnem no Clã, após almoçarem.
Jéssica- Então, a pizzaria que marcamos hoje tá de pé?
Wagner- Tá sim! Já tô com o dinheiro!
Welington- Eu vou!
Jéssica- Alysson, e você?
Alysson- Bem... minha mãe deixou, mas ela quer ir junto.
Welington- O QUÊ?
Jéssica- O Ó!
Alysson (rindo)- Também achei, mas eu convenci ela a me deixar... ela é cheia dessas frescuras, a pizzaria é logo ali!
Jéssica- Gente, eu tenho uma proposta... eu queria chamar Duílio.
Todos silenciam por um instante. Alysson toma a palavra.
Alysson- Chama, chama ele também. Edward vai, e ele disse que queria chamar Aleff.
Jéssica (dando de ombros)- Tudo bem.
Alysson- Aleff disse que só ia se Pedro Henrique fosse.
Welington e Wagner reclamam.
Welington- Isso tá ficando cheio demais...
Jéssica- TÁ BOM! (irritando-se)- Deixa eles irem! Eles vão! Cabô, todo mundo pra casa!
Os outros riem, embora nervosos.
Jéssica- Eu passo lá para confirmar com eles.
(intervalo)
Tudo combinado. Jéssica falou com Edward e Aleff, que pediu que ela falasse com Pedro Henrique, que ela interfonou. O menino ficou surpreso, mas falou que ia, causando a ira em Peruh. Quando Pedro Henrique desceu, Peruh acompanhou o irmão de má vontade, e cruzou com Duílio lá embaixo, que também estava arrumado. Pedro Henrique foi atrás de Aleff para mostrar o CD novo de Gazette, e Peruh encarou Duílio.
Peruh- Estou achando isso tudo um circo.
Duílio- O quê?
Peruh- Não se faça de besta, de besta você só tem a cara.
Duílio- Eu não sei exatamente aonde você quer chegar.
Peruh- Você se vendeu, Duílio. - e dá uma risadinha.
Duílio- Hein?
Peruh- Se vendeu pra Jéssica.
Duílio- Me vendi? Desde quando?
Peruh- Desde que levou porrada. Acha que eu não percebo? Que tá amiguinho de Jéssica só pra se proteger?
Duílio dá uma risadinha e anda até Peruh. Dá dois tapinhas na cara dele e se vira para acompanhar os outros.
Duílio- Nem preciso falar disso com você.
Ele sai. Peruh fica furioso.
(intervalo)
Noite, mais tarde. Uma lâmpada pisca no terceiro patamar do bloco I e não acende mais. Cinara sai de casa, cansada. Pensa em ir na casa da amiga Cil, a síndica, e conversar sobre Breno. Sai, tranca a porta e se vira, olhando a lâmpada que acabou de queimar.
Cinara- Esse prédio tá caindo aos pedaços...
"Você também vai cair agora..."
Cinara tenta se virar, mas é atingida por uma paulada na cabeça, desferida por Breno, que está todo de preto. A mulher cai, tropeça nos próprios pés e rola o lance de escada, batendo a cabeça fortemente num dos degraus. Um breve grito é desferido por ela, que para de rolar, ao bater com força nos combogós da escada. Ela geme uma vez, o sangue escorrendo pela boca; um dente foi partido. Ela tenta olhar o seu agressor, mas é tarde, e desmaia.
Breno, por sua vez, consegue segurar uma risada, mas uma movimentação no patamar inferior o faz se calar. Pensa rápido, vê o alçapão de acesso ao telhado e não hesita: o abre e esgueira-se para dentro, decidido a sair só depois de várias horas.
De lá ele olha Cinara, que está imóvel, e sorri. "Essa foi fácil...", pensa.
(fim do capítulo 43)
Nenhum comentário:
Postar um comentário